O desenho que se faz hoje na mente constrói a realidade que se terá amanhã. Todo pensamento é projeção da consciência criando. A questão que se deve observar é a da origem dos pensamentos, de onde eles são projetados, se eles são da consciência desperta que pensa lucidamente e coerentemente, ou da consciência emocional que repercute os padrões condicionados por hábitos de repetição, que vem do passado, ou ainda se eles são aleatórios passageiros transitórios da coletividade mental. E o que disso resultará como criação de eventos positivos ou atração de eventos aleatórios.
Ajudar os outros, ou primeiro pensar em si? – Eis uma questão delicada de se equilibrar na balança da consciência.
Primeiro de tudo precisamos entender que, ajudar os outros é quase uma arte que precisa ser aprendida, porque nem sempre aquilo que temos a oferecer como ajuda é benéfico ao outro.
Tudo que se conquista na perspectiva da ética e do bom senso vem através do trabalho honesto executado com dignidade. Só o trabalho conduz ao progresso, efetivamente.Especulações e jogatinas podem produzir resultados financeiros espetaculares, mas não se consolidam como progresso. São predações que deixam rastros de miséria do outro lado, sempre, resultado do desequilíbrio que geram na maré do progresso.
Numa vida sem sentido, anoitece e amanhece sucessivamente a mesma rotina repetitiva dos mesmos eventos, e nada de novo acontece; as circunstâncias dominam a vontade e o ser humano se torna escravo de desejos e fantasias. Aquilo que é no presente está enraizado no passado e nós, frequentemente, lutamos contra aquilo que não podemos mudar e nada fazemos para mudar a nossa posição diante do imutável.
Nós vivemos rodeados de números por toda parte, do despertar ao repousar passamos o dia inteiro lidando com números, e ainda sonhamos com eles durante o sono. Seria ingenuidade, diante disso, pensar que os números têm função limitada a somente quantificar e mensurar coisas; se eles formam as bases de tudo o que lidamos, contamos, medimos, calculamos, projetamos e criamos, deve haver algo mais registrado em sua natureza, como arcanos guardadores de segredos.
Se olharmos para o calendário no exato momento em que um Ser vem ao mundo, em que coloca a cabeça ou qualquer parte do seu corpo fora da barriga da mãe, veremos assinalada uma data. O ser chegou num dia determinado para viver no mundo físico, não que ele já não existisse fisicamente dentro da mãe, durante os nove meses da gestação, é claro, mas no sentido genérico da vida.
As nossas tradições, muitas vezes são também as bases das nossas dificuldades na vida. Nós cultivamos os costumes herdados dos nossos antepassados, da sociedade e da cultura regional, onde nascemos, sem nos darmos conta, em muitos casos, que essas tradições são radicadas em supertições e crenças, frutos da ignorância acerca de nós mesmos e da nossa existência. E nesse rol das tradições e dos costumes aculturados nas gerações que se sucedem está o modo como escolhemos os nomes para os nossos filhos.
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