Como Nós Nos Tornamos Criadores e Colaboradores Com Deus

O desenho que se faz hoje na mente constrói a realidade que se terá amanhã. Todo pensamento é projeção da consciência criando. A questão que se deve observar é a da origem dos pensamentos, de onde eles são projetados, se eles são da consciência desperta que pensa lucidamente e coerentemente, ou da consciência emocional que repercute os padrões condicionados por hábitos de repetição, que vem do passado, ou ainda se eles são aleatórios passageiros transitórios da coletividade mental. E o que disso resultará como criação de eventos positivos ou atração de eventos aleatórios.

Nem sempre nós estamos criando momentos e eventos por vontade própria, em variadas ocasiões estamos apenas nos sintonizando com eventos aleatórios criados pela mente coletiva, que vagueia entre emoções e pensamentos dispersivos e reativos.

Entramos em sintonia com a consciência coletiva atuando no nível inconsciente individual e seguimos replicando ondas mentais alheias.

Vigilância em tempo real se faz necessária sobre nosso campo mental examinando cada pensamento, sensação, emoção e sentimento, evitando assim cair nas armadilhas ardilosas da mente, ainda desconhecida de nós em maior parte de suas funções.

Pensamento é substantivo, e o ato de pensar o torna verbo criativo, ou criador, na ideia, na imaginação, pelos variados meios através da escrita, da fala, da atitude, do comportamento, da ação concreta.

Mas os pensamentos substancias aleatórios que transitam na mente, se não são criativos atraem eventos circunstanciais também aleatórios, aqueles que custamos a entender como foi que aconteceram.

A mente é o campo da consciência desperta, mas a percepção do que se passa nela depende de vigilância constante e observação atenta, depende de lucidez. E o tanto que se percebe da mente é a medida da extensão do alcance da consciência desperta.

O ser que desperta torna-se criador consciente; um colaborador efetivo na criação divina.

Luìz Trevizani - 23/05/2017