O ser humano quer mudar os resultados sem corrigir as bases erradas. O futuro da humanidade será melhor ou pior dependendo das mudanças que fizermos em nossas bases internas. Uma nova consciência é possível a partir do desapego ao passado e da mudança de mentalidade.
Nós estamos aprisionados ao passado e ansiosos pelo futuro, desperdiçando a oportunidade que se apresenta no presente. Não se trata da oportunidade de adquirir mais posses, ter mais prestígio ou conquistar mais poder.
Trata-se da esplendorosa oportunidade de nos libertarmos do ciclo contínuo de repetições dos mesmos erros, por ignorarmos que somos mais que meros sobreviventes em luta no mundo.
Não compreendemos que nossas inquietações, angústias e reveses são reflexos de nossas resistências em atender ao chamado interno da consciência profunda. Essas são as dores de nossos apegos às crenças no materialismo dialético e do medo de demolirmos as estruturas arcaicas do egocentrismo.
Não percebemos que somos os articuladores de todas as nossas experiências, arranjando cenários e recursos que formam essa oportunidade de mudança que se apresenta agora. Podemos mudar ou continuar sofrendo até não aguentar mais.
Esse esquecimento de quem somos e o que somos na origem é a causa de nossas inquietações, e da ânsia de querermos saber que se estende na ansiedade que se projeta no futuro.
O passado pesa e nos atormenta de tantas maneiras quanto é a dimensão da nossa ignorância. Um passado cheio de dor e sofrimento, de experiências mutiladoras, de medos, culpas e vergonhas que carregamos nas memórias subjacentes.
Mas um passado também de glórias e conquistas, as quais juntamos os júbilos da vaidade que nos aprisiona igualmente.
Não podemos, no entanto, achar que todas as nossas experiências passadas foram infortúnios desastrosos, nem que nossas vaidades as invalidam, afinal, se chegamos aonde estamos no progresso atual é por reflexo de nossos aprendizados com essas experiências.
Somos, em termos de progresso, o produto de nossa história aliado ao desenvolvimento da inteligência.
Mas o progresso material e intelectual não atende a todas as nossas necessidades espirituais, precisamos nos desenvolver em autoconhecimento, e talvez no momento é a questão mais urgente.
O autoconhecimento é o caminho da libertação. Ele nos abre para a percepção interior da consciência, levando-nos a mudanças de paradigmas, atitudes, hábitos e comportamentos. Uma nova maneira de viver a vida, centrada na consciência profunda e não mais no ego e suas ambições.
Autoconhecimento fundamental é um trabalho interno de revisão e mudança em nossas bases estruturais da consciência. E tudo começa com a predisposição de mudar o paradigma fundamental que estigmatiza nosso modelo de vida e sociedade, baseado na competição, no egocentrismo e na separatividade.
Sugestões para o seu autoconhecimento:
Pelos Caminhos do Tarô, Uma Jornada de Autoconhecimento em Busca do Ser – https://www.luzdaconsciencia.com.br/pelos-caminhos-do-taro-1
Rosacruz Áurea – https://rosacruzaurea.org.br
